quarta-feira, 18 de agosto de 2010

EM CONSTRUÇÃO NOVA REFORMA PROTESTANTE


Almeida Dias
EM CONSTRUÇÃO
Ilustração de um monumento em forma de cruz
Irani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor.
É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de
80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa
de uma amiga professora, ele se prepara para falar.
Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por
15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro
(“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”).
Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como
já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então
parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada
e íntima.
Desde que se converteu ao cristianismo evangélico,
durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua
fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia
. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram.
Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas
, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles.
São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas,
com uma única característica comum: são crentes mais experientes.
Almeida Dias
SÍMBOLO
O cirurgião Irani Rosique (sentado, de camisa branca, com a
Bíblia aberta no colo). Sem cargo de clérigo, ele mobiliza 2.500
pessoas no interior de Rondônia
Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais,
Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil,
mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão
descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos
não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um
“símbolo” do período de transição que a igreja evangélica
brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições,
dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão,
apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela
divulgada nos horários pagos da TV.
Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil.
Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde
1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados
principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas
(batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas).
Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos
pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos
de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no
Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica
evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das
denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do
Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo
a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade”
(leia o quadro na última pág.). Há quem aposte que até 2020 metade
dos brasileiros professará à fé evangélica.

reprodução/Revista Épocaandre alves

a nova reforma protestante

andre alves
kivitz A nova reforma Protestante (2)
“As pessoas não querem mais dogmas, elas querem autenticidade. Minha postura é, juntos, buscarmos algumas respostas satisfatórias a nossas inquietações” ED RENÉ KIVITZ, pastor da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo
O pastor Kivitz – que publicou pela Mundo Cristão seus livros Outra espiritualidade e O livro mais mal-humorado da Bíblia – distingue essa crítica interna daquela feita pela mídia tradicional aos neopentecostais “A mídia trata os evangélicos como um fenômeno social e cultural. Para fazer uma crítica assim, basta ter um pouco de bom-senso. Essa crítica o (programa) CQC já faz, porque essa igreja é mesmo um escracho”, diz ele. “Eu faço uma crítica diferente, visceral, passional, porque eu sou evangélico. E não sou isso que está na televisão, nas páginas policiais dos jornais. A gente fica sem dormir, a gente sofre e chora esse fenômeno religioso que pretende ser rotulado de cristianismo.”
A necessidade de se distinguir dos neopentecostais também levou essas igrejas a reconsiderar uma série de práticas e até seu vocabulário. Pastores e “leigos” passam a ocupar o mesmo nível hierárquico, e não há espaço para “ungidos” em especial. Grandes e imponentes catedrais e “cultos shows” dão lugar a reuniões informais, em pequenos grupos, nas casas, onde os líderes podem ser questionados, e as relações são mais próximas. O vocabulário herdado da teologia triunfalista do Antigo Testamento (vitória, vingança, peleja, guerra, maldição) é reconsiderado. Para superar o desgaste dos termos, algumas igrejas preferem ser chamadas de “comunidades”, os cultos são anunciados como “reuniões” ou “celebrações” e até a palavra “evangélico” tem sido preterida em favor de “cristão” – o termo mais radical. Nem todo mundo concorda, evidentemente. “Eles (os neopentecostais) é que não deveriam ser chamados de evangélicos”, afirma o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da Diocese do Recife. “Eles é que não têm laços históricos, teológicos ou éticos com os evangélicos.”
Um dos maiores estudiosos do fenômeno evangélico no Brasil, o sociólogo Ricardo Mariano (PUC-RS), vê como natural o embate entre neopentecostais e as lideranças de igrejas históricas. Ele lembra que, desde o final da década de 1980, quando o neopentecostalismo ganhou força no Brasil, os líderes das igrejas históricas se levantaram para desqualificar o movimento. “O problema é que não há nenhum órgão que regule ou fale em nome de todos os evangélicos, então ninguém tem autoridade para dizer o que é uma legítima igreja evangélica”, afirma.
ricardo A nova reforma Protestante (2)
“É lisonjeador saber que nos consideram ‘pensadores’. Mas o grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência. É de ética e honestidade” RICARDO AGRESTE, pastor da Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera, em Campinas, São Paulo
Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é “uma igreja mutante para um mundo mutante”. Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de “igreja emergente” desde o final da década de 1990. “O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”
No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis. Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.
Procurado por ÉPOCA, Geraldo Tenuta, o Bispo Gê, presidente nacional da Igreja Renascer em Cristo, preferiu não entrar em discussões. “Jesus nos ensinou a não irmos contra aqueles que pregam o evangelho, a despeito de suas atitudes”, diz ele. “Desde o início, éramos acusados disto ou daquilo, primeiro porque admitíamos rock no altar, depois porque não tínhamos usos e costumes. Isso não nos preocupa. O que não é de Deus vai desaparecer, e não será por obra dos julgamentos.” A Igreja Universal do Reino de Deus – que, na terceira semana de julho, anunciou a construção de uma “réplica do Templo de Salomão” em São Paulo, com “pedras trazidas de Israel” e “maior do que a Catedral da Sé” – também foi procurada por ÉPOCA para comentar os movimentos emergentes e as críticas dirigidas à igreja. Por meio de sua assessoria, o bispo Edir Macedo enviou um e-mail com as palavras: “Sem resposta”.
O sociólogo Ricardo Mariano, autor do livro Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil (Editora Loyola), oferece uma explicação pragmática para a ruptura proposta pelo novo discurso evangélico. Ateu, ele afirma que o objetivo é a busca por uma certa elite intelectual, um público mais bem informado, universitário, mais culto que os telespectadores que enchem as igrejas populares. “Vivemos uma época em que o paciente pesquisa na internet antes de ir ao consultório e é capaz de discutir com o médico, questionar o professor”, diz. “Num ambiente assim, não tem como o pastor proibir nada. Ele joga para a consciência do fiel.”
A maior parte da movimentação crítica no meio evangélico acontece nas grandes cidades. O próprio pastor Kivitz afirma que “talvez não agisse da mesma forma se estivesse servindo alguma comunidade em um rincão do interior” e que o diálogo livre entre púlpito e auditório passa, necessariamente, por uma identificação cultural. “As pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, diz ele. “As dúvidas delas são as minhas dúvidas. Minha postura é, juntos, buscarmos respostas satisfatórias a nossas inquietações.”
Por isso mesmo, Ricardo Mariano não vê comparação entre o apelo das novas igrejas protestantes e das neopentecostais. “O destino desses líderes será ‘pescar no aquário’, atraindo insatisfeitos vindos de outras igrejas, ou continuar falando para meia dúzia de pessoas”, diz ele. De acordo com o presbiteriano Ricardo Gouveia, “não há, ou não deveria haver, preocupação mercadológica” entre as igrejas históricas. “Não se trata de um produto a oferecer, que precise ocupar espaço no mercado”, diz ele. “Nossa preocupação é simplesmente anunciar o evangelho, e não tentar ‘melhorá-lo’ ou torná-lo mais interessante ou vendável.”
O advento da internet foi fundamental para pastores, seminaristas, músicos, líderes religiosos e leigos decidirem criar seus próprios sites, portais, comunidades e blogs. Um vídeo transmitido pela Igreja Universal em Portugal divulgando o Contrato da fé – um “documento”, “autenticado” pelos pastores, prometendo ao fiel a possibilidade de se “associar com Deus e ter de Deus os benefícios” – propagou-se pela rede, angariando toda sorte de comentários. Outro vídeo, em que o pregador americano Moris Cerullo, no programa do pastor Silas Malafaia, prometia uma “unção financeira dos últimos dias” em troca de quem “semear” um “compromisso” de R$ 900 também bombou na rede. Uma cópia da sentença do juiz federal Fausto De Sanctis condenando os líderes da Renascer Estevam e Sônia Hernandes por evasão de divisas circulou no final de 2009. De Sanctis afirmava que o casal “não se lastreia na preservação de valores de ética ou correção, apesar de professarem o evangelho”. “Vergonha alheia em doses quase insuportáveis” foi o comentário mais ameno entre os internautas.
Sites como PavablogVeshame GospelIrmãos.comPúlpito CristãoCaiofabio.net ouCristianismo Criativo fazem circular vídeos, palestras e sermões e debatem doutrinas e notícias com alto nível de ousadia e autocrítica. De um grupo de blogueiros paulistanos, surgiu a ideia da Marcha pela ética, um protesto que ocorre há dois anos dentro da Marcha para Jesus (evento organizado pela Renascer). Vestidos de preto, jovens carregam faixas com textos bíblicos e frases como “O $how tem que parar” e “Jesus não está aqui, ele está nas favelas”.
A maior parte desses blogueiros trafega entre assuntos tão diversos como teologia, política, televisão, cinema e música popular. O trânsito entre o “secular” e o “sagrado” é uma das características mais fortes desses novos evangélicos. “A espiritualidade cristã sempre teve a missão de resgatar a pessoa e fazê-la interagir e transformar a sociedade”, diz Ricardo Agreste. “Rompemos o ostracismo da igreja histórica tradicional, entramos em diálogo com a cultura e com os ícones e pensamento dessa cultura e estamos refletindo sobre tudo isso.”
Em São Paulo, o capelão Valter Ravara criou o Instituto Gênesis 1.28, uma organização que ministra cursos de conscientização ambiental em igrejas, escolas e centros comunitários. “É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia”, afirma Ravara. “O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar.” Ravara publicou em 2008 a Bíblia verde, com laminação biodegradável, papel de reflorestamento e encarte com textos sobre sustentabilidade.
ravara A nova reforma Protestante (3)
“O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar. É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia” VALTER RAVARA, “ecocapelão”, criador do Instituto Gênesis 1.28 e da Bíblia verde
A então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, escreveu o prefácio da Bíblia verde. Sua candidatura à Presidência da República angariou simpatia de blogueiros e tuiteiros, mas não o apoio formal da Assembleia de Deus, denominação a que ela pertence. A separação entre política e religião pregada por Marina é vista como um marco da nova inserção social evangélica. O vereador paulistano e evangélico Carlos Bezerra Jr. afirma que o dever do político cristão é “expressar o Reino de Deus” dentro da política. “É o oposto do que fazem as bancadas evangélicas no Congresso, que existem para conseguir facilidades para sua denominação e sustentar impérios eclesiásticos”, diz ele.protesto A nova reforma Protestante (3)
DA WEB ÀS RUAS – Blogueiros que organizam a Marcha pela ética, um movimento de protesto incrustado dentro da Marcha para Jesus, promovida pela Renascer
O raciocínio antissectário se espalhou para a música. Nomes como Palavrantiga, Crombie, Tanlan, Eduardo Mano, Helvio Sodré e Lucas Souza se definem apenas como “música feita por cristãos”, não mais como “gospel”. Eles rompem os limites entre os mercados evangélico e pop. O antissectarismo torna os evangélicos mais sensíveis a ações sociais, das parcerias com ONGs até uma comunidade funcionando em plena Cracolândia, no centro de São Paulo. “No fundo, nossa proposta é a mesma dos reformadores”, diz o presbiteriano Ricardo Gouveia. “É perceber o cristianismo como algo feito para viver na vida cotidiana, no nosso trabalho, na nossa cidadania, no nosso comportamento ético, e não dentro das quatro paredes de um templo.”
A teologia chama de “cristocêntrico” o movimento empreendido por esses crentes que tentam tirar o cristianismo das mãos da estrutura da igreja – visão conhecida como “eclesiocêntrica” – e devolvê-lo para a imaterialidade das coisas do espírito. É uma versão brasileiramente mais modesta do que a Igreja Católica viveu nos tempos da Reforma Protestante. Desta vez, porém, dirigida para a própria igreja protestante. Depois de tantos desvios, vozes internas levantaram-se para propor uma nova forma de enxergar o mundo. E, como efeito, de ser enxergadas por ele. Nas palavras do pastor Kivitz: “Marx e Freud nos convenceram de que, se alguém tem fé, só pode ser um estúpido infantil que espera que um Papai do Céu possa lhe suprir as carências. Mas hoje gostaríamos de dizer que o cristianismo tem, sim, espaço para contribuir com a construção de uma alternativa para a civilização que está aí. Uma sociedade que todo mundo espera, não apenas aqueles que buscam uma experiência religiosa”
andre alves

"Diabo" proibido de andar na rua à noite

Um excêntrico que gastou 3500 libras (cerca de quatro mil euros) para se parecer com o Diabo foi, ontem, proibido de circular pelas ruas à noite.
Afinal o diabo existe. Ou pelo menos há quem se pareça com ele. Gavin Paslow, de 39 anos, tem feito algumas cirurgias para se assemelhar mais fisicamente com o Belzebu: tem os dentes afiados, barba bicuda (que rapou para ir a tribunal), a língua bifurcada, implantes na testa que parecem dois cornos e usa lentes de contacto verdes (do género dos répteis). Mas a transformação só estará completa quando colocar implantes ósseos na espinha desde a cabeça até às costas e tiver uma cauda verdadeira.
Este amante de heavy metal tem 29 tatuagens temáticas e 11 piercings e diz que vê o corpo como «um trabalho em progresso». Recusa que esteja a passar por uma crise de idade, salientando que «não existe nada de errado» com ele e que é «quase humano».
Separado e pai de duas filhas (com três e 15 anos), Gavin foi acusado de fraudes fiscais. Quando se apresentou no tribunal com este aspecto e sob o nome Diablo Delenfer, os juízes determinaram que passaria a ter recolher obrigatório e não poderia deambular pelas ruas durante a noite.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

pr.fraco irmão e amigo tras noticias

pr.fraco irmão e amigo tras a todos os amados em deus a sua posisão teológica e um convite sepecial para os que não suportão mão as mentiras e a apostazia que a igreja cristãn vem sofrendo da sãn doutrina para a reforma cristãn que precisa acontecer o mas rapido posiveu.                                                                                                           Após analisar e verificar minhas posições entendo que a uma necessidade, de uma exposição mais profunda de forma coerente e singular, e para isso venho a me dedicar inteiramente ao Reformismo, no qual me identifico e assumo, como posição teológica, para ensino e comunicação entre os irmãos em Cristo e todos os homens a qual eu estou de livre escolha servi-lo, e ensiná-los.
Então de ante mão minhas preferência sempre foram, ensino e dedicação da palavra, no qual vejo a necessidade, mas do que nunca de uma exposição reformista, onde o Cristianismo-Presente, estar necessitando. lembrando que o reformista não engloba a apologia da fé que no caso do Cristão reformista, o caráter é de colocar Expondo a verdade e desconstruindo posições e dogmas errôneo.
Venho a dizer que minhas posições reformista não são de julgamento e execução, de credos ou dogmas, mas de uma exposição e extração de verdades e condutas no presente século.
Cristo é o alicerce da igreja, e crendo nisso não temo exposições que abalem a estrutura (dogmas e conceitos humanos que se definam incorretos ao ponto de vista biblico), para que assim fique bem claro que ela é de Cristo!, mas se faz necessário reprovar e levar a uma conduta correta o cristianismo atual.
Conceitos com pecado, salvação, justificação,igreja, entre outros que foram paganizados pelos primórdios, e ate hoje se detenha de uma teologia-clássica(termo para qual chamo a tradicional), onde as normas e éticas são jogos marcados e concluídos, onde a fé e reprovada, e se torna enferma.
Por isso venho a convidar para o primeiro simpósio, Reforma-cristão no Século XXI, onde será abordado as novas tendências teológicas, e posições das religiões no século presente, com o Tema “Cristianismo, Ação do corpo de Cristo ou Tendência Religiosa”, no qual as inscrições serão feitas aqui no blog, entre os dias 15 de agosto a 15 se setembro, com local e data a confirmar.
Para simpósio será exposto em caráter as religiões no mundo com sua ação e caráter, para assim vermos qual ação do cristianismo ou seus conceito relevante ao contexto global, com mesa redonda, e momentos de discussões e entrevistas.
Publico alvo, lideres religiosos, professores, instrutores, para todas as áreas, ensino ou discipulado, para sim ter maior proveito das questões abordadas.
Estou também abrindo uma área reservada aos que querem ingressar no processo reformista, http://www.reformaemcristo.blogspot.com/, no qual estarei a colocar, perfil dos novos parceiros reformistas, assim como suas reuniões, discussão e etc.
Caso queira ingressar na Comunidade, envie um e-mail para gracadoverbo@hotmail.com, com seus dados, e motivo o qual pretende entrar na comunidade reformista, com um anexo sobre um tema e propostas reformista para avaliação.
andre alves
Xuxa entrou na Justiça contra a "Folha Universal", o jornal da Igreja Universal do Reino de Deus, que publicou reportagem sobre possível pacto entre a apresentadora e o diabo, segundo a notícia divulgada nesta segunda-feira, 10, na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da "Folha de São Paulo".

Segundo a publicação, a "Folha Universal" fez uma reportagem sobre possível pacto satanista da apresentadora.

Ela pedirá R$ 3 milhões de indenização e exigirá a retratação dizendo que "respeita todas as religiões, tem fé e amor a Deus e toda sua vida foi voltada para fazer o bem a exemplo do trabalho que desenvolve na fundação que leva o seu nome".

A Folha Universal diz que não foi informada.

Fonte: Folha de São Pauloandre alves

A campanha para arrecadar R$ 1 bilhão para evangelização em todo o mundo e manutenção de programas de TV em cerca 140 países resulta em fracasso

Enviado por folhagospel em 05/08/2010 08:11:07 (427 leituras) Após quatro meses, a campanha para arrecadar R$ 1 bilhão para evangelização em todo o mundo e manutenção de programas de TV em cerca 140 países resulta em fracasso numérico e financeiro.

No começo de abril, o pastor Silas Malafaia, então ligado à Assembleia de Deus, lançou em parceria com outro pastor norte-americano, Mike Murdock, um plano para arrecadar R$ 1 bilhão. O dinheiro seria empregado em evangelização em todo o mundo e manutenção de programas de TV em pelo menos 140 países. Malafaia batizou o plano de “Clube de 1 milhão de Almas“. Cada fiel que aceitasse colaborar teria de doar R$ 1 mil.

Por causa do plano, o pastor recebeu severas críticas de setores não só da Assembleia de Deus, mas também de outras linhas evangélicas. Por causa das críticas, o pastor teria se afastado da AB.

Quatro meses depois de lançado o plano, ele resulta em fracasso numérico e financeiro. Até esta terça-feira, 3 de agosto, nem mesmo 5.000 pessoas aderiram ao programa, embora o pastor esteja fazendo propaganda ostensiva em horários que adquire na TV e no rádio.

Se prosseguir na atual toada, o pastor levará 330 anos para completar o milhão de almas. O acordo que ele disse ter fechado para exibir programas em outros países seria válido apenas para este ano.

O “sócio” de Malafaia na empreitada, Murdock, é pregador conhecido como ferrenho defensor da teologia da prosperidade –aquela que, grosso modo, prega que o fiel cristão pode obter ganhos financeiros e materiais única e exclusivamente através de sua fé, e que essa fé deve ser demonstrada com uma espécie de generosidade para com a igreja com que ele, fiel, frequenta.

Ao doar parte do que tem, o fiel teria uma contrapartida divina garantida, já que “Deus é fiel” (em seu acordo com os humanos).

É o mesmo discurso da Igreja Universal e da Renascer em Cristo, que lançam constantemente “desafios” para seus fiéis, que, quase sempre, resultam na doação de dinheiro para esta ou aquela “causa” da igreja. A IURD, no momento atual, está pedindo e recebendo doações para construir uma réplica do templo de Salomão; a Renascer, para reconstruir sua sede.andre alves

A UNÇÃO FINANCERA

andre alves

QUEM É MORRIS CERRULLO?


Certa vez, durante uma de suas pregações, Cerrulo se dirigiu aos ouvintes da seguinte forma: “Vocês dariam suas carteiras a mim – Diz “Deus” (sic) – e me deixariam ser o Senhor das suas carteiras? (...) Sim? Entao tragam suas carteiras e sejam obedientes à minha voz” (Morris Cerullo, Una palabra de Dios en la Convención Mundial de la Vida más profunda, marzo de 1982, p. 15).

Morris diz ter encontrado Deus aos oito anos de idade, quando foi guiado do orfanato por anjos, para encontrar o Senhor cara a cara no céu. Nesta ocasião, Deus lhe teria revelado que seria profeta e anunciaria o futuro. Foi ordenado ao ministério na Assembléia de Deus (EUA), e ficou conhecido por suas cruzadas de cura e milagres. No entanto, a autenticidade dos milagres produzidos é duvidosa. Sobre estes eventos de cura, o Evangelical Times, publicação de setembro de 1992, dizia o seguinte:

“A jovem Audrey Reynolds foi à cruzada de Morris Cerrulo em Londres. Ela creu que foi curada de uma anomalia no cérebro, deixou de tomar o medicamento e faleceu, vítima de um ataque cerebral. Sir Montague Levine, investigador de mortes violentas de Southwark, disse: ‘Foi uma tragédia ela ter ido a essa reunião e acreditar na cura. Fatalmente, isso a levou à morte”.

Talvez alguém possa dizer que o erro está na moça, por acreditar na cura antes de recebê-la. No entanto, é exatamente este tipo de fé que Morris e os demais pregadores da “Confissão Positiva” ensinam. Eles afirmam que todos os crentes já foram curados através do sacrifício de Cristo na cruz, e tudo que temos que fazer agora é rejeitar a enfermidade e decretar a bênção, mas o resultado nem sempre é encorajador.

Suas declarações são as mais heréticas possíveis. Ele defende, por exemplo, uma doutrina semelhante a dos mórmons, a qual afirma que os homens estão em um processo de evolução cujo ápice é se transformar em Deus. “Deus quer que sejamos como ele, e estamos crescendo em divindade. Deus é a meta da evolução [...] Você não está vendo Morris Cerrulo – Você está vendo a Deus. Você está vendo a Jesus”. (Morris Cerullo, “The End Time Manifestation of the Sons of God”, San Diego: Morris Cerullo World Evangelism, n.d.)

No ano passado, Morris desafiou os telespectadores a enviarem uma oferta de 900 reais para o ministério de Silas Malafaia, sob promessa de uma mega-unção financeira que entraria em vigor no primeiro dia do mês de Janeiro. De “brinde”, o generoso colaborador receberia a Bíblia da Batalha Espiritual e Vitória Financeira, cujos comentários são de sua autoria, e que basicamente ensinam como ficar rico ofertando grandes somas de dinheiro a destacados “pregadores” do evangelho.

De volta este ano, o profeta Cerrullo diminuiu o valor da “semente” (pois é assim que ele se refere às contribuições financeiras) para 610 reais, mas também retirou o “brinde”, com a intenção – segundo ele – de que o ofertante possa fazer a contribuição com uma fé legítima. A promessa desta vez é de que os ofertantes serão abençoados com riquezas e o Brasil entrará em um período de seis anos de grande abundancia. [Para assistir o vídeo, clique aqui]

Informações ainda não confirmadas dizem que Morris esteve recentemente pregando na Assembléia de Deus em Belém – a “igreja mãe”, à convite do pastor Samuel Câmara. Ao contrário do que pensam alguns pastores da Assembléia de Deus que defendem sua candidatura à presidência da CGADB, Samuel não é muito diferente de Silas Malafaia no que diz respeito a crenças heterodoxas e predileção por profetas de prosperidade.

Morris Cerrullo é dono de uma mansão avaliada em mais de 12 milhões de dólares, um gigantesco edifício onde ele mora em companhia da esposa. Seu meio de locomoção é um humilde Gulstream G4, aeronave avaliada em 30 milhões de dólares, e é certo que ele possui pelo menos três outros semelhantes. Mas ao contrário do que ele diz, sua riqueza não é resultado de uma semeadura milagrosa. Na verdade, Cerrulo assumiu os negócios de Jim Bakker, um evangelista televisivo que foi acusado de estupro e sentenciado à prisão em 1988.andre alves