sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Evangélicos querem suas manifestações reconhecidas

O presidente do Senado, José Sarney, recebeu na tarde desta sexta-feira (16) a visita do presidente do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp), Wilton Acosta, e do presidente da Associação dos Parlamentares Evangélicos do Brasil e deputado estadual de Sergipe, Antonio dos Santos.
Eles vieram pedir a Sarney o apoio na tramitação do projeto de lei da Câmara (PLC) 27/2009, que prevê o reconhecimento da música evangélica e dos eventos a ela relacionados como manifestação cultural. Com o reconhecimento, os eventos poderiam ter amparo nos programas oficiais de apoio à cultura, como a Lei Rouanet.
O projeto, de autoria do ex-deputado Rodovalho (DF), já foi aprovado na Câmara e tramita agora no Senado. Sarney manifestou apoio às demandas apresentadas e prometeu agilidade na tramitação do projeto.
- A música evangélica faz parte da música popular brasileira - afirmou.
Segundo Wilton Acosta, a aprovação da matéria é um anseio da comunidade e dos artistas evangélicos do Brasil. Já o deputado Antonio dos Santos lembrou que os evangélicos somam cerca de 40 milhões de brasileiros.
Os religiosos também convidaram Sarney para o Encontro Nacional de Lideranças Evangélicas, que vai ocorrer nos próximos dias 18 e 19 de novembro, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, em Brasília. No encontro, os evangélicos vão homenagear, além de Sarney, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) e a presidente da República, Dilma Rousseff.
(Ag. Senado)

sábado, 17 de setembro de 2011

Cantores evangélicos se revoltam contra declarações do Bispo Edir Macedo


Alguns cantores evangélicos ficaram surpresos e revoltados com as palavras dos bispos da Igreja Universal  do Reino de Deus, inclusive o líder Edir Macedo, que afirmaram que 99% dos cantores evangélicos são endemoniados e que a cantora Ana Paula Valadão estava possessa de demônios.
Através do Twitter o cantor André Valadão resolveu se manifestar. “Não tenho dificuldade em falar sobre a IURD afinal, #IgrejaUniversalNãoÉEvangélica @BispoMacedo o Macalister não te ensinou o que tens feito”, escreveu o irmão de Ana Paula.
A cantora Eyshila também se mostrou indignada. “Reformulando: pessoas que se declaram a favor do aborto, e ainda publicam isso em sua biografia, não merecem o meu respeito. Não as escuto!”
“Escrevi e apaguei, escrevi e apaguei de novo, não tem nem o que dizer em relação a IURD , lamentável Bp Macedo, lamentável…”, tuitou a cantora Lydia Moisés que foi apoiada por Jairinho Manhães, esposo da cantora Cassiane.
Mauro Henrique, vocalista da banda Oficina G3 foi irônico ao falar sobre o caso. “(…) ainda mais depois de saber que o Edir Macedo me chamou de endemoniado! Hahaha. Vem expulsar então!!! Kkkkk”.
Ainda no Twitter membros de várias denominações também se manifestaram contra as palavras dos bispos da IURD e alguns usaram a hashtag #IgrejaUniversalVergonhaAlheia. “Testemunhos comprados obreiros explorados pastores obrigados a cumprir metas de oferta #IgrejaUniversalVergonhaAlheia”, provocou um internauta.
“Esse bispo não tem vergonha na cara mesmo, dizer que a @anapaulavaladao é endomoniada é o fim da picada @: #IgrejaUniversalVergonhaAlheia”, disse outra usuária do microblog.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

nenhum representante da comunidade evangélica no 11de Setembro

Esta sendo preparada uma solenidade especial para a comemoração do 10º aniversário do 11 de Setembro, no próximo final de semana na Catedral Nacional de Washington, mas com uma grande polêmica envolvida. Confira o post e comente…

O Presidente Obama estará na Catedral para o dia do “Call to Compassion”(Clamor a Compaixão) e ao seu lado um bispo, um lama tibetano, uma monge budista, os representantes das religiões hindu e Jain, um imã e um músico islâmico. No entanto, na lista deconvidados não inclui nenhum representante da comunidade evangélica.
“Há cerca de 70 a 80 milhões de cristãos evangélicos nesta nação,” Penny Nance, presidente e CEO da Concerned Women of America, disse ao jornal The Christian Post. “Temos representantes e quase toda classe do país”, “Alguns evangélicos também morreram em 11 de setembro, é inconcebível o fato de sermos excluídos desta homenagem.
Nance falou que esta observação foi feita por Richard na Convenção Batista do Sul:
“A idéia de excluir um representante de pelo menos 35 por cento da população que se identifica com o cristão evangélico é difícil de compreender, muito menos para defender”, disse à The Caller Daily. “Talvez o que é ainda mais difícil de compreender é,como o evento foi descrito como um “trabalho laico” pelo Presidente Barack Obama, por que está comemoração vai ser realizada em uma catedral? ”
Land acrescentou: “Muitos evangélicos e pessoas de outras fé estão se sentindo ofendidas com esta tentativa de marginalizar a fé religiosa, da mesma maneira todos nós comemoramos a memória deste acontecimento tão doloroso da história americana. ”
Ficou bem claro que a indignação dos cristãos evangélicos, como os batistas do sul que representa cerca de 16 milhões nos EUA e três quartos dos americanos que professam a fé evangélica cristã, e não terão nenhum representante na programação do 11 de setembro.
O diretor de comunicações da Catedral Richard Weinberg não foi encontrado para comentar o assunto, mas ele disse para a Fox News que estão fazendo o melhor para comemoração da data, e que procurou uma diversidade de representantes religiosos, para representar o país e não colocar uma única fatia para representar o país inteiro, conforme foi planejamento o evento.
A exclusão dos evangélicos na Catedral “não nos surpreende”,disse Frank Page, presidente da Convenção Batista do Sul do Comitê Executivo, ao GetReligion.org.
“Há uma trágica intolerância para com os protestantes e em particular para com os evangélicos”, disse Frank Page.