quinta-feira, 16 de junho de 2011

Religiosos querem travar proliferação de igrejas na Africa







Luanda – Representantes de várias denominações religiões do país apelaram quarta-feira, em Luanda, à criação de mecanismos para controlar a proliferação de igrejas e regular a sua actividade em Angola, segundo os valores estabelecidos pelo Estado.

A proposta consta do comunicado final do Fórum Sobre o Fenómeno Religioso em Angola promovido pelo Ministério da Cultura entre os dias 14 e 15, na Assembleia Nacional.

No documento final, os participantes recomendaram também a promoção do diálogo inter-religioso, a fim de promover a unidade inter-ecclesial e favorecer a convivência social.

A elaboração de estudos sobre as religiões tradicionais africanas, associada à análise da implementação do Islão em Angola também consta nas recomendações.

Desenvolver a convivência salutar entre as populações e as religiões em Angola, assim como acentuar as acções de fiscalização quanto as práticas religiosas nefastas consta das preocupações dos religiosos patentes no documento.

Os conferencistas consideraram, de igual modo, importante a localização das denominações religiosas cujas práticas incidem sobre crianças acusadas de feitiçaria.

O Fórum sobre o Fenómeno Religioso teve a duração de dois dias e pretendeu ser um instrumento para aperfeiçoar a comunicabilidade de referência, com vista a obtenção de maior informação sobre as religiões em Angola, bem como o fenómeno do aparecimento de novas denominações religiosas e o seu impacto nas comunidades.

Identificar os factores que promovem a conversão dos cidadãos as diferentes denominações cujas práticas chocam com as culturas angolanas, bem como ajudar o executivo a encontrar os melhores caminhos com vista a normalização da sociedade foram outros resultados pretendidos.
andre alves

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